sexta-feira, 14 de maio de 2010

Trabalho sobre o texto a Ética protestante e o espírito do capitalismo

Rio de Janeiro, 10 de maio de 2010.

Universidade Gama Filho – Piedade.


Disciplina: Filosofia e Ética do Direito.
Turma: 101.

Alunos:
Anderson Braz
Ellber Márcio
Jaqueline Teixeira
Laura Casquilha
Lauro Ricardo
Marcos José






1ª edição – 1920.


Seminário: A ética protestante e o espírito do capitalismo.



1 – Objetivo do livro:

Resposta: Propõe uma compreensão do capitalismo que parte, ao invés do âmbito econômico, do âmbito espiritual. A ética protestante surgida após a Reforma é uma crítica ao Catolicismo.

2 – Filiação religiosa:

A) Ser protestante é ser dono do mundo dos negócios.

Resposta: Esta teoria é explicada por fatores históricos, no qual a filiação religiosa ao protestantismo sempre resultou em possuir mais capital e na participação maior na direção e hierarquia superior do trabalho.

B) A Reforma como forma de novo controle.

Resposta: A tendência de duvidar da santidade da tradição religiosa e de todas as autoridades tradicionais resultou na Reforma e esta substituiu o controle da Igreja vigente por um novo controle mais opressivo e severo.

3 – Espírito do capitalismo:

A) O que é?

Resposta: Elementos associados que geraram um fenômeno significativo que pode ser entendido pela descrição e investigação independentes de preconceitos e relações religiosas.

B) Expressões importantes para o surgimento do interesse pelo capitalismo:

• Tempo é dinheiro.

Resposta: Quem ganha por dia de trabalho e vai passear, deve computar essa despesa e a que perdeu se estivesse trabalhando.

• O bom pagador é dono da bolsa alheia.

Resposta: Quem paga pontualmente pode levantar tanto dinheiro quanto seus amigos podem dispor. Contribui mais para um jovem subir na vida a pontualidade e a justiça em seus negócios.

C) Atitudes morais e utilitarismo.

Resposta: O fundamento desta ética é a obtenção de muito dinheiro, combinada com o afastamento de todo o gozo espontâneo da vida. É algo superior a felicidade ou a utilidade do individuo.

D) Princípio orientador do capitalismo.

Resposta: É a inversão de conceito: a aquisição econômica não está mais subordinada ao homem para satisfazer suas necessidades materiais, mas sim para a acumulação de capital.

E) Trabalho como vocação.

Resposta: O trabalho deve ser executado como um fim absoluto por si mesmo, como uma vocação e a isto se chega por um longo e árduo processo de educação.

F) Os capitalistas e a tradição da Igreja.

Resposta: Enquanto estiveram presos à tradição, suas vidas foram moralmente toleradas, mas, por perigo de choque com a doutrina sobre a usura, algo perigoso para a salvação, somas enormes iam como divida de consciência para a Igreja.

4 – Concepção de vocação de Lutero:

A) Vocação = Ordem Divina.

Resposta: Para Lutero a vocação deve ser aceita, por ser uma Ordem Divina, à qual cada pessoa deve se adaptar e permanecer nela.

5 – Ascese e o capitalismo:

A) O que é ascese?

Resposta: Aspiração às mais altas virtudes pelo desprezo das sensações corporais, instintos e paixões.

B) Puritanismo e o trabalho.

Resposta: O puritanismo, seita protestante, prega e pratica princípios morais rígidos e puros dizia que o trabalho é o melhor instrumento ascético para a prevenção das tentações e constitui a própria finalidade da vida.

C) Vocação útil.

Resposta: É a orientada por critérios morais, pela escala de importância dos bens produzidos para a coletividade e pela lucratividade individual.

D) Condenação ética da riqueza.

Resposta: Se constituir tentação para vadiagem, para o aproveitamento pecaminoso da vida e para a desistência da procura de uma vida santificada.

E) Ser pobre = ser doente.

Resposta: Pois é reprovável do ponto de vista da glorificação do trabalho e abole a glória de Deus.

F) Puritanismo e suas condenações:

• Esporte como forma de lazer ou prazer;

• Valores culturais não religiosos;

• Superstição;

• Teatro.

G) Contribuições da ascese para o capitalismo:

• Uniformidade de vida;

Resposta: Contribuiu para a padronização capitalista da produção.

• Homem como guardião de bens e trabalhador;

Resposta: Ele deve prestar contas até o último centavo, não lhe sendo imaginável gastar sem uma finalidade que não a glória de Deus, e multiplicá-lo através de muito trabalho. Desenvolveu o capitalismo.

• Preenchimento do dever vocacional;

Resposta: Pelo motivo da procura do reino de Deus, influenciou a produtividade do trabalho.

• Ascetismo na vida profissional.

Resposta: Contribuiu poderosamente para a formação da moderna ordem econômica e técnica ligada à produção em série, através da máquina.

6 – Decadência do ascetismo.

Resposta: Quando ele entrou em decadência deixou o homem moderno com um sistema econômico que governa sua vida com força irresistível (capitalismo), sem levar em consideração sua preocupação com a aquisição econômica.

7 – Influência do capitalismo no Direito.

Resposta: Influenciou muito, pois com o seu modo de pensar e de viver, mudou muito a vida das pessoas e com isto o Direito teve de se adaptar, reformando leis existentes ou criando novas leis para atingir todas ou a maior parte das mudanças, como: Direito do Trabalho, das Coisas, do Consumidor, Empresarial, entre outros.

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